A culpa pela aderência abaixo da esperada pode ser das atualizações do Windows 10. Um bom exemplo é a atualização de outubro de 2018, quando a distribuição teve de ser interrompida por conta do grande número de bugs relacionados à versão. A atualização mais recente, lançada em maio deste ano, também decepcionou. Agora, a estratégia da Microsoft é lançar novas versões apenas uma vez ao ano em vez de duas, como foi feito até então. A intenção é ter mais tempo para testar as atualizações com mais cuidado, a fim de evitar problemas após os lançamentos oficiais.
Ainda que seja uma boa alternativa para diminuir a quantidade de bugs, as atualizações anuais não permitirão a introdução de novos recursos tão rapidamente, o que também pode se tornar um problema.
Simulação do Windows 10X em dispositivo de duas telas. Imagem: Reprodução
SAIBA MAS AQUI
Outro motivo para atualizações mais espaçadas é o foco atual da Microsoft no Windows 10X, a versão do Windows 10 projetada especificamente para notebooks ou tablets de duas telas que deve expandir o Windows para múltiplos dispositivos como parte de uma proposta para um sistema operacional mais adaptável. Resta saber se será bem recebido pelos usuários.
Quando ao Windows 11, a expectativa é que só chegue depois do Windows 10X. Afinal, rumores dizem que a Microsoft ainda não possui nenhuma equipe destacada para o desenvolvimento do Windows 11. Além disso, o Windows 10 atual deve continuar sendo atualizado por alguns anos, ao menos até completar uma década de existência.
Via: OlharDigital